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19 de julho de 2025 por adm_FEF_2024

Condições financeiras da indústria pioram no segundo trimestre

Condições financeiras da indústria pioram no segundo trimestre
19 de julho de 2025 por adm_FEF_2024

Em um cenário de juros altos e ameaça de tarifaço por parte dos Estados Unidos, não surpreende as condições financeiras da indústria terem piorado no segundo trimestre, como aponta a pesquisa Sondagem Industrial, realizada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria.

Para esta edição, a entidade consultou 1.486 empresas: 607 de pequeno porte; 529 de médio porte; e 350 de grande porte, entre 1º e 10 de julho de 2025.

Apontamentos

Segundo o levantamento, o índice de satisfação dos empresários com as finanças dos negócios caiu 0,4 ponto, de 48,8 pontos para 48,4 pontos. Mais distante da linha de 50 pontos, o indicador aponta maior insatisfação dos industriais em relação ao primeiro trimestre. 

Marcelo Azevedo, gerente de Análise Econômica da CNI, avalia que a piora das condições financeiras das empresas reflete a desaceleração da economia e os juros altos. Essa combinação prejudica o faturamento e aumenta alguns custos para a indústria, o que faz com que os empresários sintam um aperto financeiro cada vez maior”.

O índice de satisfação com o lucro operacional também caiu no segundo trimestre: recuou 1 ponto, de 43,8 para 42,8 ponto, indicando aprofundamento da insatisfação dos empresários.

Situação semelhante se observa no índice de facilidade de acesso ao crédito, que caiu 0,5 ponto, para 39,9 pontos. O resultado sugere maior dificuldade de a indústria obter financiamento. 

Por outro lado, o índice de evolução do preço médio das matérias-primas caiu 5,4 pontos, para 57 pontos. Por continuar acima da linha divisória de 50 pontos, o indicador revela alta, embora menor, nos preços dos insumos e matérias-primas em relação ao primeiro trimestre. 

Carga tributária, juros e demanda foram os principais problemas

No segundo trimestre de 2025, os três principais problemas enfrentados pela indústria foram a alta carga tributária, apontada por 36,7% dos empresários; as taxas de juros elevadas, assinaladas por 29,5%; e a demanda interna insuficiente, lembrada por 28,3%. 

No primeiro trimestre, a demanda interna insuficiente estava à frente das taxas de juros elevadas como segundo principal problema. Agora, as colocações se inverteram. 

A taxa de câmbio perdeu importância entre os principais problemas, saindo da 6ª para a 12ª posição na lista. O fator foi selecionado por 9,4% dos entrevistados; queda de sete pontos percentuais em relação ao trimestre passado. 

Atividade industrial tem desempenho negativo

Em junho, a atividade industrial teve desempenho negativo. 

  • O índice de evolução da produção foi de 47,2 pontos, indicando queda da produção em relação a maio; mês em que o indicador registrou 52 pontos. 
  • O índice de evolução do número de empregados foi de 49,1 pontos, também uma retração frente ao mês anterior; quando chegou a 49,6 pontos. 

Além disso, o índice de estoque efetivo em relação ao planejado recuou de 50,5 pontos para 49,7 pontos. Com a queda, o índice passou ficou abaixo da linha de 50 pontos, mostrando que o nível de estoques é inferior ao planejado pelos empresários industriais. 

Já a utilização da capacidade instalada segue avançando. Subiu de 70%, em maio, para 71%, em junho. O valor supera em um ponto percentual a UCI registrada no mesmo mês em 2024 e em dois pontos percentuais a registrada no mesmo mês em 2023. 

Expectativas pioram, mas continuam positivas

Em julho, todos os índices de expectativa da indústria caíram. O de exportação, 0,8 ponto; o de demanda e o de compras de insumos e matérias-primas, 0,2 ponto; e o de empregados, 0,1 ponto. Os indicadores continuam em patamar positivo, sugerindo que os empresários ainda acreditam em alta nas exportações, demanda, compra de matérias-primas e insumos e número de empregados nos próximos seis meses. 

O índice de intenção de investimento apresentou relativa estabilidade na passagem de junho para julho, ao variar de 56,1 pontos para 56,2 pontos. Entre dezembro de 2024 e junho de 2025, o indicador acumula queda de 2,6 pontos. 

Fonte: Portal da Indústria

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