De acordo com a ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, o setor desacelerou em outubro.
A sua receita líquida de vendas caiu 3,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado, ficando em R$ 26,2 bilhões. O resultado puxou para baixo o avanço de setembro, quando as vendas haviam crescido 11,2%, para R$ 27,2 bilhões.
No mercado interno, a receita do setor encolheu 4,7% na comparação com outubro de 2024, atingindo R$ 18,2 bilhões. Segundo a entidade, as maiores quedas ocorreram em máquinas para agricultura, componentes e máquinas para construção.
As exportações atingiram US$ 1,48 bilhão em outubro, o que representa uma alta de 7,2% ante outubro de 2024 e avanço de 12% na comparação com setembro. Este desempenho positivo foi impulsionado pelo aumento do volume físico exportado (+3,3%) e pela expansão das vendas para outros destinos, a exemplo da Argentina, em razão da melhora recente da economia do país.
Ainda de acordo com a Associação, a elevação da tarifa de importação dos EUA imposta ao Brasil, em 50 pontos percentuais, resultou em uma queda de 31,6% nos embarques do setor ao país ante setembro e recuo de 42,5% ante outubro do ano passado.
Já as importações de máquinas e equipamentos somaram US$ 2,9 bilhões em outubro, com aumento de 4,7% frente ao ano passado. No acumulado de 2025, as importações somaram US$ 26,9 bilhões, maior patamar da série histórica iniciada em 1999, representando um aumento de 8,5% sobre o mesmo período de 2024.
Projeção 2025
A indústria brasileira de máquinas e equipamentos espera um desempenho mais tímido em 2026, com estimativa de crescimento da receita líquida de vendas em torno de 4%.
A expectativa da ABIMAQ para este ano foi revisada para baixo, com projeção de crescimento das vendas da ordem de 6,1%.
| Fonte: ABIMAQ |


