A Tupy reportou receita líquida de R$ 2,4 bilhões no terceiro trimestre de 2025, o que, de acordo com a empresa, reflete a queda dos seus volumes físicos de vendas, “decorrente das vendas de veículos comerciais no mercado americano, e da apreciação do real; compensadas pelos produtos e desempenho dos negócios de reposição, energia e descarbonização”.
Segundo relatório divulgado pela empresa, o seu fluxo de caixa operacional atingiu R$ 383 milhões no 3T25; um aumento de 69% na comparação anual, impulsionado por melhorias na gestão do capital de giro e redução do ciclo de conversão de caixa em seis dias.
Já o EBITDA Ajustado da Tupy totalizou R$ 165 milhões no 3T25, com margem de 7%, ante 12% no 3T24. “O resultado foi impactado pelo desempenho do negócio tradicional e pela valorização cambial”.
De acordo com a empresa, o último trimestre encerrou com prejuízo líquido de R$ 40 milhões, reflexo do menor resultado operacional, parcialmente compensado pelo melhor resultado financeiro e efeito positivo da variação cambial sobre as bases tributárias.
Foco em eficiência e competitividade
A queda de dois dígitos nos volumes de venda e produção da Tupy no 3T25 impactou a eficiência operacional e a diluição de custos da companhia, com reflexo de aproximadamente R$ 210 milhões no EBITDA do trimestre.
Ainda assim, ela manteve o foco em ganhos de competitividade e reorganização industrial, “com iniciativas que deverão gerar ganhos anuais de R$ 100 milhões em 2026 e R$ 180 milhões a partir de 2027, provenientes da redução de custos fixos”.
A empresa também avança em projetos de automação e eficiência operacional, com expectativa de acréscimo de 2 pontos percentuais na margem EBITDA em 2026. O plano de redução de estoques teve impacto positivo de R$ 62 milhões no trimestre e deverá gerar benefícios adicionais de R$ 200 milhões até o fim de 2025.
| Fonte: Tupy, via assessoria de imprensa |


